SÃO PAULO, SP, E BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Lideranças do PSB interpretaram a escolha dos petistas Fernando Haddad (SP) e Rui Costa (BA) para a Fazenda e a Casa Civil, respectivamente, como sinalização de que o núcleo duro do futuro governo será do PT, com as siglas da chamada frente ampla na órbita, em pastas não tão influentes.

Os pessebistas argumentam, no entanto, que o PT deveria levar em conta critérios para além do tamanho das bancadas na distribuição do restante dos ministérios.

Eles afirmam que entregar uma pasta grande para o PSB, que terá 14 deputados, poderia ajudar o partido e a esquerda a ganharem força no médio prazo.

Dar os espaços para legendas mais potentes, mas que não são de esquerda, como PSD e União Brasil, pode se voltar contra o próprio PT em uma situação crítica em que possam precisar de apoio, afirmam.

O partido quer que o Ministério das Cidades fique com Márcio França. Para além da aposta no fortalecimento da esquerda, o PSB argumenta que França deve receber reconhecimento por seu gesto de abrir mão da candidatura ao Governo de São Paulo para apoiar Fernando Haddad contra Tarcísio de Freitas (Republicanos).


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