SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O enxugamento de grupos especializados foi um dos fatores que levaram à derrota inédita do promotor Luciano Mattos na disputa interna pela Procuradoria-Geral de Justiça do Rio de Janeiro.
A recriação da estrutura existente antes da gestão Mattos foi a promessa número um de uma lista distribuída pela procuradora Leila Costa a membros do Ministério Público fluminense.
Entre eles estão o Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), que investigou o caso das "rachadinhas" envolvendo o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), e o Gaesp (voltado para segurança pública).
Os dois foram extintos por Mattos sob alegação de que suas estruturas desfalcavam as promotorias comuns do órgão. Membros da categoria se queixavam do fato de terem herdado procedimentos complexos desses grupos sem que houve aumento de suas equipes.
O promotor foi o primeiro procurador-geral de Justiça a não vencer a disputa interna na busca da recondução. Ele e Costa vão compor a lista tríplice, junto com Somaine Cerruti, a ser enviada em 1º de janeiro ao governador Cláudio Castro (PL).
O atual procurador-geral enviou carta aos colegas nesta terça-feira (13) se comprometendo a apoiar a nomeação de Leila Costa, como havia feito durante a campanha.
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