BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O futuro ministro da Justiça do governo Lula (PT), Flávio Dino (PSB), decidiu cancelar a nomeação do policial rodoviário Edmar Camata para o comando da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Como mostrou a coluna da Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo, o servidor foi no passado um entusiasta da Lava Jato e da atuação de Sergio Moro (União Brasil-PR). Camata também usou as redes sociais para manifestar, na época, apoio à prisão do petista.
Dino divulgou o cancelamento a jornalistas nesta quarta (21), 24 horas após ter anunciado a nomeação, na terça (20).
"Tivemos uma polêmica nas últimas horas e o entendimento dele e da nossa equipe é que seria mais adequado proceder a essa substituição", disse Dino.
Ele anunciou que Antonio Fernando Oliveira será o novo diretor da PRF. Ele foi superintendente da coorporação no Maranhão.
Camata comanda atualmente a Secretaria de Estado de Controle e Transparência do Espírito Santo.
Formado em direito pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo), ingressou na PRF em 2006. É mestre em Políticas Anticorrupção pela Universidade de Salamanca, na Espanha, e tem especializações em gestão integrada em Segurança Pública e Ministério Público e Defesa da Ordem Jurídica, além de MBA em gestão pública.
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