A nova organização dos ministérios no próximo governo foi oficialmente divulgada nesta quinta-feira (22). A informação faz parte do relatório final da equipe de transição. A partir de 1º de janeiro de 2023, o país terá 37 ministérios.

Durante o anúncio de novos nomes de ministros nesta manhã, o presidente eleito Lula afirmou que não haverá aumento de cargos em relação às atuais 23 pastas. Segundo o presidente eleito, serão feitos apenas remanejamentos de cargos entre os ministérios.

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"Isso é uma demonstração de que vamos fazer todo esforço possível para que o pouco dinheiro que este país está arrecadando seja colocado às pessoas mais necessitadas”, afirmou.

Conheça os nomes indicados até o momento.

Ainda falta divulgar os nomes que chefiarão o Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a Secretaria de Comunicação Social (Secom), os ministérios da Agricultura e Pecuária, da Integração e Desenvolvimento Regional, Pesca e Aquicultura, da Previdência Social, das Cidades, das Comunicações, de Minas e Energia, do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, do Esporte, do Meio Ambiente, do Planejamento e Orçamento, do Turismo, dos Povos Indígenas e dos Transportes.

De acordo com o relatório da transição, as prioridades estratégicas do novo governo foram guiadas por cinco diretrizes: reorganização e fortalecimento dos órgãos centrais de coordenação e acompanhamento das ações de governo; reestruturação da administração federal, especialmente dos ministérios, com vistas a aumentar a capacidade de implementação de políticas públicas; aperfeiçoamento dos meios e instrumentos de gestão pública; inovação e melhoria na qualidade dos serviços públicos e a retomada e ampliação do diálogo e da participação social.

“O modelo de coordenação governamental em rede foi substituído por um modelo disfuncional, com ministérios enormes e com mais níveis hierárquicos, que cooperam pouco e não dialogam com a sociedade civil. Com isso, a capacidade de resposta do Estado às crises e às demandas sociais foi severamente comprometida, gerando impactos graves na vida das pessoas, a exemplo do que se observou durante a pandemia de covid-19”, justifica a equipe de transição no relatório divulgado hoje.

Nova estrutura ministerial

Desenvolvimento Social e Garantia de Direitos

- Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania

- Ministério da Igualdade Racial

- Ministério das Mulheres

- Ministério dos Povos Indígenas

- Ministério do Trabalho e Emprego

- Ministério da Previdência Social

- Ministério do Desenvolvimento Social, Família e Combate à Fome

- Ministério da Saúde

- Ministério da Educação

- Ministério da Cultura

- Ministério do Esporte

- Ministério das Cidades

Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática

- Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional

- Ministério do Meio ambiente

- Ministério da Economia

- Ministério dos Transportes

- Ministério de Portos e Aeroportos

- Ministério de Minas e Energia

- Ministério das Comunicações

- Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

- Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio, Serviços e Inovação

- Ministério do Turismo

- Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar

- Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

- Ministério da Pesca e Aquicultura

Defesa da Democracia e Reconstrução do Estado e da Soberania

- Casa Civil da Presidência da República

- Secretaria-Geral da Presidência da República

- Secretaria de Relações Institucionais

- Secretaria de Comunicação Social

- Gabinete de Segurança Institucional

- Advocacia-Geral da União

- Ministério do Planejamento e Orçamento

- Ministério da Gestão e Inovação nos Serviços Públicos

- Controladoria-Geral da União

- Ministério da Justiça e Segurança Pública

- Ministério das Relações Exteriores

- Ministério da Defesa

Tags:
Ministérios | Política | transição do governo


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