SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A GloboNews exibirá na próxima quarta-feira (28) um documentário sobre os 580 dias em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) esteve preso em Curitiba. Com direção de Julia Duailibi e roteiro e edição de Maira Donnici, o longa "Visita, Presidente" reúne histórias inéditas de figuras que estiveram ao lado do petista no cárcere e agora devem acompanhá-lo no Palácio do Planalto.

A futura primeira-dama, Rosângela da Silva, o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), o ex-ministro Celso Amorim, a secretária do presidente eleito, Cláudia Troiano, e agentes que conviveram com Lula na sede da Polícia Federal em Curitiba são alguns dos entrevistados.

O documentário relata que, além do envio de cartas, Janja tinha o hábito de gravar vídeos em que compartilhava momentos e anedotas do seu dia a dia com Lula ?como quando estava dirigindo, por exemplo. Os filmes eram entregues a ele por meio de um pen drive.

Um depoimento da secretária Cláudia Troiano é considerado uma das passagens mais fortes da produção. Ela fala de sua ida ao velório de Arthur Araújo Lula da Silva, neto do petista morto aos 7 anos em decorrência de meningite meningocócica.

Na ocasião, Lula precisou de uma autorização da Justiça para despedir-se de Arthur.

Além de abordar o ineditismo da prisão de um ex-presidente da República, "Visita, Presidente" busca entender as decisões que foram tomadas durante os 580 dias em que Lula esteve detido e o que elas dizem sobre a gestão que governará o país a partir de 1º de janeiro de 2023.

De acordo com informações obtidas pela coluna Mônica Bergamo, da Folha de S.Paulo,, a equipe do documentário tentou fazer gravações na sala em que Lula ficou preso, mas o pedido foi negado pela gestão da sede da Polícia Federal em Curitiba.

O local atualmente encontra-se desativado, mas agentes da força policial já manifestaram o desejo de transformá-lo em um espaço de memória dos dias em que o petista esteve lá.

"Visita, Presidente" será exibido na GloboNews às 22h30 da próxima quarta. As entrevistas, todas feitas após a soltura de Lula, foram gravadas nas cidades de São Paulo, Brasília e Curitiba.


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