SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, confidenciou a interlocutores que se culpa por não ter preparado o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para a derrota.
Segundo relata, ambos estavam tão seguros da vitória que não discutiram um plano sobre como proceder caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) levasse a melhor.
Depois do resultado, Bolsonaro caiu em um estado de depressão, manteve em volta poucos aliados e quase não se manifestou.
O ex-presidente foi convencido a fazer um pronunciamento reconhecendo a vitória do adversário somente 45 horas após o segundo turno. O pedido foi para que ele ajudasse a desmobilizar os bloqueios de caminhoneiros nas rodovias.
Conselheiros por mais de uma vez pediram para ele se dirigir aos apoiadores acampados nos quartéis do Exército. "Dizer o quê?", respondia Bolsonaro.
Havia um receio de aliados mais próximos de que a reclusão de Bolsonaro dificultasse que ele assumisse a liderança da direita e da oposição ao atual governo, permitindo que sua gestão fosse atacada se defesa.
Valdemar, no entanto, não acredita que os 58 milhões de votos dados ao ex-presidente se dispersaram e conta com esse eleitorado para engrossar o número de prefeituras comandadas pelo partido.
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