SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As centrais sindicais definiram a realização de um ato unificado na Cinelândia, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (3), em defesa dos empregos e dos direitos trabalhistas dos mais de 44 mil funcionários da Americanas. A sede do grupo fica no Rio.

De acordo com as entidades, há cerca de 17 mil ações trabalhistas em curso contra empresas do grupo, representando um passivo total de R$ 1,53 bilhão.

CUT, Força Sindical, CTB e UGT são as centrais sindicais que encabeçam a mobilização.

O deputado federal Luiz Carlos Motta (PL-SP), presidente da Federação Nacional dos Comerciários de São Paulo, diz que estuda uma maneira de incluir mecanismos na lei de falências e recuperação judicial que evitem que os funcionários da Americanas fiquem anos sem receber o pagamento de indenizações, a depender do desfecho da crise do grupo.

Nilton Souza da Silva, o Neco, coordenador dos Comerciários da Força Sindical e presidente dos Comerciários de Porto Alegre, afirma que a ideia é realizar novos protestos em municípios que têm unidades da Americanas.

"A ideia é sensibilizar os empresários, a população e o governo brasileiro para que não aconteça o pior, que seria o efeito em cadeia gerado pelo desemprego das dezenas de milhares de trabalhadores da Americanas", afirma.

Na segunda-feira (30), Luiz Marinho, ministro do Trabalho, vai se reunir com as centrais sindicais em São Paulo, na sede da Força Sindical, para tratar da crise na varejista.


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