SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Uma provocação feita pelo MBL (Movimento Brasil Livre) foi o estopim para que o senador Marcos do Val (Podemos-ES) revelasse a suposta tentativa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) de cooptá-lo para um golpe.

Nesta quarta-feira (1º), o movimento passou a circular em suas redes sociais uma lista de senadores "traidores", por defenderem a reeleição de Rodrigo Pacheco (PSD-MG) na presidência da Casa. O MBL fez campanha por Rogério Marinho (PL-RN).

Incluído na relação, o capixaba não se conformou e iniciou uma live para rebater a acusação na madrugada desta quinta-feira (2). Durante a transmissão, dois dos líderes nacionais do MBL, Renan Santos e Arthur do Val (sem parentesco com o senador), pediram para participar da conversa e passaram a sustentar a informação.

Seguiu-se uma longa discussão que alternou momentos mais calmos e outros acalorados. O senador, então, fez a revelação sobre a suposta proposta do ex-presidente. Disse também que o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) teria articulado para que a votação para presidente do Senado fosse secreta, de modo a facilitar traições a Pacheco.


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