SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As tintas preta e cinza que o ex-governador João Doria utilizou para pintar paredes e móveis do Palácio dos Bandeirantes em controversa reforma em 2019 começam a perder espaço.

A gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos) tem aproveitado obras de manutenção para devolver aos espaços seus aspectos originais. As intervenções começaram pelos gabinetes do governador e do secretário de Governo, Gilberto Kassab.

A secretaria de Relações Internacionais e o salão dos despachos também passarão por reformas. Os espaços do governador e da secretaria da Casa Civil passarão por mudanças para exibir o mobiliário de gabinetes anteriores, em exposições com peças para contar uma parte da história de São Paulo e de suas sedes de governo ?não apenas o Palácio dos Bandeirantes, mas também o Palácio Campos Elísios.

Secretários de Tarcísio têm reafirmado as críticas que Doria sofreu à época de ter descaracterizado os espaços do Palácio. No entanto, não há previsão de obra específica para eliminar totalmente as tintas cinza e preta, que ainda ocupam boa parte dos espaços internos.

Segundo relatório enviado pela gestão Doria à época, a reforma custou R$ 1,1 milhão e incluiu, para além da pintura, reparos em goteiras, retirada de cupins, consertos em infiltrações, instalação de piso vinílico sobre taco e adequações da planta da antiga ala residencial, que virou gabinete de trabalho do governador, com paredes de drywall.


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