BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Uma das dificuldades para fechar o acordo das comissões na Câmara está na resistência do PL em formalizar a partilha sem uma garantia que depende do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Nas costuras feitas até o momento, o PL concordou em abrir mão da primeira-vice-presidência da Mesa Diretora e da presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) para o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) conseguir compor com outros aliados.
Em troca, o partido do presidente Jair Bolsonaro ficaria com a relatoria da CMO (Comissão Mista de Orçamento), posto cobiçado, também, por parlamentares da União Brasil.
Para garantir a preferência, o PL aguarda Pacheco assinar uma resolução que estabelece a data que servirá de base para contabilizar as bancadas e estipular a sequência de preferência dos partidos para as comissões, de acordo com a proporcionalidade. Como a CMO é mista, a regra atende à determinação do Senado.
O receio do PL é que a federação entre PP e União Brasil seja formalizada e relegue a legenda do presidente ao posto de segunda maior bancada. Caso isso aconteça, o União se fortalece para ficar com a relatoria do orçamento. Pacheco tem até essa semana para estabelecer o marco.
No PP e no União, no entanto, a federação é dada como cada vez mais improvável. Dificuldades regionais e disputas por lideranças emperram as negociações.
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