SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A CLDF (Câmara Legislativa do Distrito Federal) anunciou nesta terça-feira (14) que remarcou o dia do depoimento de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança Pública do DF e ex-ministro de Bolsonaro.
A oitiva de Torres será no dia 23 de março, como parte da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que apura os atos golpistas de 8 de janeiro em Brasília.
A mudança é para que o ex-ministro possa depor no próximo dia 16 ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), em ação que investiga Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.
O depoimento à CPI deveria ter acontecido na quinta-feira passada, dia 9, foi alterado para o dia 16 e, novamente, foi remarcado.
Para o dia 9, o ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), havia autorizado que Torres ficasse em silêncio e deu a opção de que ele comparecesse ou não à CPI.
Foi acordado, então, que o ex-ministro prestasse depoimento no dia 16 em um recinto fechado, para evitar exposição.
Torres está preso de forma preventiva desde 14 de janeiro. O ex-secretário é investigado por omissão em relação aos atos golpistas que culminaram na invasão e depredação das sedes dos três Poderes.
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