SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), voltou nesta quinta-feira (16) ao cargo após mais de 60 dias afastado após manifestantes golpistas invadirem e destruírem as sedes dos Três Poderes.
O QUE ELE DISSE?
Ibaneis disse que afastamento foi necessário. "Foram dias muito difíceis, mas esse afastamento que tivemos ao longo desse período foi necessário. A invasão dos prédios do Congresso, do STF e Palácio do Planalto foram significativos para a história desse país", declarou.
Governador diz que volta sem mágoa ou rancor. "Sabia da importância de tudo que aconteceu. Estou também consciente que precisamos virar a página na história da nossa cidade, do nosso país, e viver um tempo de paz", afirmou. "Tomei um grande susto, mas entendi a reação do ministro Alexandre de Moraes. Aquilo era o que era necessário ser feito pela defesa da democracia".
O QUE ACONTECEU?
Ibaneis estava longe do governo do DF há 64 dias, desde a noite de 8 de janeiro, quando manifestantes golpistas invadiram e destruíram as sedes dos Três Poderes.
Nesta quarta-feira (15), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes revogou a decisão que afastou o governador do cargo, por considerar que ele não está atrapalhando as investigações ou destruindo evidências.
Quando o STF determinou o afastamento de Ibaneis, a decisão apontava que ele agiu com "descaso e conivência" diante da organização das manifestações
Nesse meio-tempo, a vice-governadora Celina Leão (PP) comandou interinamente o Distrito Federal.
Perícia do celular de Ibaneis apontou que ele não apoiou os atos, mas subestimou o tamanho deles.
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