SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) cobrou Solidariedade, PDT e União Brasil, partidos da base aliada, pelo fato de terem aberto espaço para o PL fazer indicações na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.

Como o Painel mostrou, dos 34 indicados na quarta-feira (15), 27 eram militares ou policiais.

O regimento prevê que a quantidade de integrantes de cada colegiado respeite a proporcionalidade das bancadas.

Como algumas comissões são mais cobiçadas do que outras e esse interesse muda de acordo com o posicionamento ideológico de cada partido, é permitido que sejam feitas trocas.

O Solidariedade, por exemplo, abriu mão de uma das suas vagas para permitir a indicação na comissão do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). Já o PDT deu espaço para Sargento Gonçalves (PL-RN).

O União Brasil, cujo apoio ao governo segue incerto, permitiu a indicação do deputado Delegado Paulo Bilynskyj (PL-SP).

O Ministério da Justiça trabalha pela retomada desses espaços. A composição pode ser alterada ao longo da legislatura.

A avaliação é de que as lideranças no Congresso cochilaram e permitiram o desequilíbrio. A presidência ficou com o bolsonarista Ubiratan Sanderson (PL-RS).


Entre na comunidade de notícias clicando aqui no Portal Acessa.com e saiba de tudo que acontece na Cidade, Região, Brasil e Mundo!