SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Parentes de vítimas do desastre de Brumadinho, que deixou 270 mortos em 2019, enviaram ofício à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) pedindo explicações a respeito de acusações de que a Vale deu informações falsas a seus acionistas a respeito da estabilidade da barragem que se rompeu, causando a tragédia.

Em abril de 2022, a Securities and Exchange Commission, que regula o mercado de ações americano, acusou a mineradora de enganar investidores sobre a segurança de suas barragens entre 2016 e 2019.

O ofício foi enviado pela Avabrum no final de janeiro (Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos do Rompimento da Barragem da Vale em Brumadinho), e a entidade diz que até o momento não recebeu resposta.

A associação também acionou a empresa Vibra Energia, por meio de ofício, alertando para o fato de que o presidente da Vale no momento do acidente, Fabio Schvartsman, tornou-se réu em janeiro, no processo que o acusa de homicídio qualificado no caso. Schvartsman é atualmente membro do Conselho de Administração da companhia.

Segundo a associação, a presença do executivo no conselho da empresa causa "dor e lamento profundo".

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