SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, rechaçou qualquer tipo de cobrança do governo sobre a decisão do partido de ter cedido espaço para o PL na Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados.

Como mostrou o Painel, o governo cobrou Solidariedade, PDT e União Brasil por terem trocado vagas no colegiado e permitido que o partido de Jair Bolsonaro fizesse indicações para compor a comissão.

Nas trocas, o Solidariedade abriu mão de uma das suas vagas para permitir a indicação na comissão do deputado Eduardo Pazuello (PL-RJ), ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL). Dos 34 indicados ao colegiado na quarta-feira (15), 27 eram militares ou policiais.

"O PT não tem nenhuma credibilidade para cobrar o nosso partido. Não cumpriu nenhum dos compromissos que o presidente Lula assumiu conosco quando o apoiamos no primeiro turno e, portanto, não tem condição de nos cobrar", afirma Paulinho da Força. "Aliás, não adianta nos cobrar. Como não nos consideramos no governo, nós vamos trabalhar na Câmara do jeito que acharmos melhor para o partido."

Nos bastidores, integrantes de PDT e da União Brasil também rejeitam as críticas. Eles citam desorganização do governo na Câmara por não ter percebido a importância de possuir maioria em comissões de seu próprio interesse. Também defendem que os partidos têm direito de buscar vagas em colegiados que se alinham às suas estratégias na Casa.


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