SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro gastou mais de R$ 630 mil em dinheiro público com os assessores que viajaram com ele para os Estados Unidos.

Em três meses, a quantia paga pelos cofres da União foi de R$ 630.836,02 para custear os auxiliares de Bolsonaro. Os dados são do Portal da Transparência.

O gasto médio com os auxiliares foi de 7.088,04 por dia. O ex-presidente viajou aos Estados Unidos no dia 30 dezembro, antes de deixar a Presidência, e ficou fora do Brasil por 89 dias.

Segundo a Legislação Federal, que dispõe sobre a organização da administração pública, todo ex-presidente tem direito a oito funcionários. Essas despesas devem ser custeadas pelo caixa da Presidência da República.

O QUE DIZ A LEI

O texto da lei 7.474, de 8 de maio de 1986, diz que os ex-presidentes da República têm direito aos seguintes benefícios: quatro servidores para segurança e apoio pessoal; dois servidores para

assessoramento superior; dois veículos oficiais da União; e dois motoristas.

BOLSONARO FOI A EVENTO CONSERVADOR DEU PALESTRA EM IGREJA

Enquanto esteve foram do país, Bolsonaro participou de vários eventos.

Ele foi à "Conferência de Ação Política Conservadora", em Washington, e também deu palestra em uma igreja evangélica, na Flórida.

No final de janeiro, recebeu homenagem de uma comunidade brasileira que o apoiava em Orlando.


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