SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Presidente do Solidariedade, um dos partidos da base de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Congresso, Paulinho da Força afirma que Gleisi Hoffmann "não teve nem coragem" de procurá-lo para pedir que sua sigla não aderisse ao bloco com 173 deputados articulado pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).
A presidente do PT ligou para Carlos Lupi, ministro da Previdência e presidente do PDT, e Carlos Siqueira, do PSB, para tentar dissuadi-los de se juntar ao blocão de Lira e convencê-los a participar de um agrupamento de esquerda, sem sucesso, mostrou o jornal O Estado de S. Paulo.
O grupo é formado por PP, União Brasil, PSDB-Cidadania, Solidariedade, Patriota, Avante, PDT e PSB.
Paulinho diz que Gleisi não seria nem ouvida, caso procurasse o Solidariedade. O ex-deputado afirma que a relação do governo com o partido está malparada, ou seja, ruim e prestes a se perder.
Segundo ele, a administração federal não cumpriu praticamente nada do que prometeu ao Solidariedade, indicou apenas uma pessoa para um cargo de segundo escalão --Jefferson Coriteac, agora presidente da Anater (Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural), autarquia vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
O ex-presidente da Força Sindical acrescenta que a articulação com o Congresso tem sido mal encaminhada e que, em sua avaliação, o governo vai perder as primeiras votações importantes.
"Até para arrumar o caminhão de batatas. Vai ter um tranco para balançar o caminhão e aí arrumar. O governo tem muita dificuldade, as coisas não andam bem", completa.
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