BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse em reunião com ministros na manhã desta quinta-feira (27) que deverá nomear o general Marcos Antonio Amaro para chefiar o GSI (Gabinete de Segurança Institucional).
Se confirmado, o militar entrará no lugar do general Gonçalves Dias, que pediu demissão da chefia da pasta após a divulgação de imagens do circuito de segurança do Palácio do Planalto registradas durante os ataques golpistas de 8 de janeiro.
Amaro tem relação próxima com a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Os laços com a ex-presidente foram criados quando o general assumiu a Secretaria de Segurança Presidencial em 2010 --função que ocupou por cinco anos.
O general Ainda participou do processo de criação da Casa Militar, em 2015, sendo nomeado chefe do órgão por Dilma. Deixou o cargo após o processo de impeachment contra a presidente.
Lula esteve com Amaro na última quinta-feira (20), pouco antes de embarcar para a Europa. A conversa durou menos de 10 minutos e o presidente disse que o procuraria novamente quando voltasse de viagem.
O novo encontro, porém, ainda não ocorreu.
Amaro indicou em conversas com aliados que defenderá o retorno da Abin e do comando da segurança do presidente ao GSI, caso seja escolhido para chefiar o órgão. Se a pasta seguir esvaziada, há dúvidas se toparia assumir o posto.
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