SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - As centrais sindicais que organizam ato de 1º de Maio que acontecerá no Vale do Anhangabaú, no centro de São Paulo, afirmam que a concessionária que administra o espaço está tentando proibir que elas levem balões que são característicos desse tipo de evento.
A Prefeitura de São Paulo e o consórcio Viva o Vale assinaram contrato de concessão do local em 2021, com duração prevista de dez anos.
Os balões que as centrais pretendem levar são os chamados "blimps", geralmente redondos e que ficam acima das aglomerações e carregam os logos das centrais. Eles se destacam em fotos aéreas tiradas dos atos de 1º de Maio e manifestações das centrais.
Segundo os sindicalistas, o argumento apresentado a eles por representante da Viva o Vale foi o de que a exibição de suas marcas nos balões configuraria infração à lei Cidade Limpa.
Em nota, a concessionária diz que se colocou à disposição da equipe operacional para entender a viabilidade de instalação dos balões no local sem que houvesse infração à lei Cidade Limpa e prejuízo à estrutura e segurança do local.
"Até o momento, não fomos procurados para a realização da visita técnica que definiria ou não a viabilidade dentro dos parâmetros da lei", afirma.
As centrais sindicais têm tentado articular uma solução para o impasse com o prefeito Ricardo Nunes (MDB).
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) já confirmou presença no evento, que terá apresentações de Dexter, Leci Brandão (deputada estadual pelo PCdoB), Zé Geraldo e Samanta Schmütz.
Em 2023, o evento será unificado, ou seja, reunirá as principais centrais, como CUT, Força Sindical, UGT, CSB, CTB, entre outras.
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