SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra) pretende reunir políticos de diferentes esferas de poder e orientações ideológicas na sua Feira da Reforma Agrária, que será realizada entre 11 e 14 de maio, no parque da Água Branca, na Barra Funda, em São Paulo.
Foram convidados para o evento o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), o secretário de Governo e Relações Institucionais da gestão Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Gilberto Kassab, e o ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, que manifestaram intenção de comparecer.
Com isso, o MST pretende projetar imagem de conciliação política, em contraste com o ocorrido na Agrishow (Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação), da qual o ministro Carlos Fávaro (Agricultura) decidiu não participar após sugestão da organização do evento de mudar o dia de sua visita após a confirmação da presença do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O pedido, chamado por Fávaro de "desconvite", foi entendido como uma ofensa pelo governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e o ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta, chegou a ameaçar cancelar o patrocínio do Banco do Brasil à feira.
Segundo organizadores, a Prefeitura de São Paulo e o governo do estado têm ajudado na organização da feira. Eles também apontam papel importante de Kassab na permissão de retorno do evento ao local, após veto de João Doria em 2019 e três anos de pandemia. O parque da Água Branca pertence à esfera estadual, e por isso a autorização do Palácio dos Bandeirantes é necessária.
Lula também foi convidado pelo MST a comparecer à Feira da Reforma Agrária.
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