BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - Apesar do convite reiterado pelo presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ir a Kiev, diplomatas brasileiros afirmam que a visita não deve ocorrer no médio prazo.
De acordo com essas fontes, a reunião entre o assessor especial da Presidência para a política externa, Celso Amorim, e o mandatário ucraniano encerra um primeiro ciclo de conversas para posicionar o Brasil como possível facilitador do diálogo entre o país e a Rússia. Amorim esteve com Vladimir Putin em abril.
Neste momento, a expectativa internacional é de um acirramento do conflito, com uma contraofensiva ucraniana. Não seria o melhor momento para o encontro com Lula.
Ainda assim, os diversos atores no cenário internacional seguirão tratando sobre as soluções para a contenda para, no momento adequado, estarem prontos para atuar. O assunto deve dominar, por exemplo, as conversas na encontro do G7, que acontece nos dias 20 e 21 de maio no Japão.
Ainda assim, a diplomacia brasileira comemorou sinais dados por Zelenski após o encontro com Amorim. Ele indicou Andrii Melnik, um de seus vice-chanceleres, para a embaixada no Brasil.
O presidente ucraniano manifestou novamente o desejo de receber Lula em uma postagem em uma rede social, logo após a ida de seu assessor especial. "Discutimos a possibilidade de realizar o Encontro Ucrânia-América Latina. Espero continuar o diálogo com o presidente Lula e recebê-lo na Ucrânia", escreveu.
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