BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1ª Região) rejeitou uma ação civil pública para destituir do cargo o procurador da República Ângelo Goulart Villela, preso em 2017 acusado de repassar informações a investigados da Operação Greenfield.

O juiz João Carlos Mayer entendeu não haver provas ou justa causa para o afastamento dele das funções. Essa era a última ação judicial à qual Villela respondia. Em 2021 e 2022, o tribunal já havia decidido em favor do procurador em processos criminais e de improbidade administrativa.

Ele ainda responde, no entanto, a um procedimento disciplinar com pedido de perda do cargo no CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público). Relatado pelo conselheiro Otávio Rodrigues, um dos concorrentes à lista sêxtupla do STJ (Superior de Justiça), o tema está na pauta desde outubro do ano passado.

Villela foi preso em 18 de maio, por determinação do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Edson Fachin.

Ele integrava a força-tarefa da Operação Greenfield, que investigava um suposto esquema de uso irregular de recursos de fundos de pensão. A suspeita era que uma das empresas do grupo J&F, que controla a JBS, tenha sido beneficiada pelo esquema.

Em delação premiada, o empresário Joesley Batista afirmou ter ouvido que Villela receberia uma mesada de R$ 50 mil em troca de informações. Ele nega as acusações.


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