SÃO PAULO SP (FOLHAPRESS) - Presidente da recém-criada CPI do MST, o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) chama o movimento de "terrorista" e "grupo criminoso travestido de movimento social" em livro recém-lançado.
Zucco é o autor de "Fazuéle: De volta à Cena do Crime", que conta também com artigos de parlamentares bolsonaristas, como a senadora Damares Alves (Republicanos-DF) e os deputados federais Ricardo Salles (PL-SP), Carla Zambelli (PL-SP). Bia Kicis (PL-DF) e Mário Frias (PL-SP), entre outros.
A obra, custeada com recursos da cota parlamentar de Zucco, faz um resumo crítico do início do governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em diversas áreas. No capítulo dedicado à questão agrária, Zucco escreve que "invasões de terra viraram rotina".
"Os atos de terrorismo do MST vão justamente contra o importante setor econômico que responde por um terço do PIB brasileiro e passou a ser referência mundial de eficiência, qualidade e produtividade".
Salles, que será o relator da CPI, trata de temas mais gerais em seu artigo, mas também aborda as invasões de terras. "O governo não tem respondido de maneira efetiva à onda de invasões do MST e grupos afins", diz.
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