SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) evitou comentar a indicação do advogado Cristiano Zanin ao STF (Supremo Tribunal Federal) e limitou-se a dizer que a medida cabe ao presidente.
Bolsonaro disse que não daria entrevistas ao participar de uma formatura de oficiais da PM em São Paulo, nesta sexta (2). No entanto, questionado sobre a indicação que Lula (PT) fez de seu advogado pessoal na Operação Lava Jato ao Supremo, ele disse apenas que esta é uma "competência privativa" do presidente.
O ex-presidente disse também que ainda não conversou com seu advogado sobre o andamento da ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que pode torná-lo inelegível.
Na quinta (1º), o ministro Benedito Gonçalves liberou o relatório e pediu que o presidente da corte, Alexandre de Moraes, marque o julgamento. A expectativa é que ele ocorra no dia 13 de junho.
No evento desta sexta, Bolsonaro foi homenageado e recebeu aplausos. O comandante da PM paulista, coronel Cássio Araújo de Freitas, disse que Bolsonaro sempre foi "elegante e cortês" e se dirigiu a ele como "eterno presidente".
Bolsonaro ficou no palco da Academia do Barro Branco ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e do prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB).
Bolsonaro está em São Paulo desde quinta. Ele fez exames num hospital e à noite acompanhou a partida entre São Paulo e Sport pelas oitavas de final da Copa do Brasil, no estádio do Morumbi, ao lado de Tarcísio. Ele se hospedou no Palácio dos Bandeirantes, sede do Executivo paulista.
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