SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Líderes do PSD calculam que o partido atingiu recentemente a marca de 150 prefeitos em São Paulo, em crescimento contínuo desde as eleições do ano passado e consolidando-se como um dos maiores do estado.

Com a crise recente que tirou o PSDB do comando do governo estadual e da Assembleia Legislativa de São Paulo, o PSD tem aparecido como destino preferencial dos prefeitos que têm deixado a sigla.

Um dos motivos para a migração de mandatários tucanos e de outros partidos é a presença forte de Gilberto Kassab, presidente do PSD, na administração de Tarcísio de Freitas (Republicanos). Como secretário de Governo, ele é o responsável pela articulação com prefeitos e deputados.

O ex-ministro afirma com frequência que o movimento tem acontecido de maneira orgânica e que como secretário atende igualmente a representantes de todos os partidos.

Mirando a eleição de 2024, os prefeitos também tendem a migrar para legendas com bancada federal numerosa, o que significa mais verba do fundo eleitoral e tempo de propaganda no rádio e na TV.

O PSD elegeu 65 prefeitos em 2020 e manteve 46, após as investidas tucanas que inflaram o partido em estratégia ligada aos projetos eleitorais de João Doria (ex-PSDB), que mirava a Presidência da República, e de Rodrigo Garcia (PSDB), que tentou se manter no Palácio dos Bandeirantes, ambos sem sucesso.

No fim do ano passado, segundo estimativas dos caciques do partido, o PSD tinha em torno de 70 prefeitos.


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