SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Incumbido de levantar soluções para fomentar a indústria nacional de defesa, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços mapeou a produção de drones como uma nova fronteira da produção bélica do Brasil.

Trata-se de uma tecnologia relativamente acessível e barata, e de um instrumento usado cada vez mais nos conflitos internacionais. A produção turca, que abastece a Ucrânia, por exemplo, é citada internamente como um caso de sucesso.

Além disso, a pasta enxerga como rentável a capacitação de mão de obra para a manutenção dos equipamentos de defesa.

É uma atividade que também envolve tecnologia e pode crescer, tendo em vista que os produtos nessa área são feitos para durarem por muitos anos, não para serem substituídos.

O terceiro setor visto como promissor é o que congrega defesa e meio ambiente. Dada a relevância cada vez maior da proteção da floresta, haverá mais demanda por produtos que permitam monitorar a região.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reuniu logo no início do seu mandato o vice-presidente e ministro do MDIC, Geraldo Alckmin (PSB) e o ministro da Defesa, José Múcio, e pediu que ambos se dedicassem a soluções para fomentar o setor. Além do aspecto econômico, a priorização é também um aceno aos militares, grupo do qual o petista tenta se aproximar.

Segundo relatos, no entanto, por ora, a recuperação da Avibrás tem consumido a maior parte dos esforços. A fabricante nacional de mísseis enfrenta grave crise e entrou com pedido de recuperação judicial em 2022.


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