SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Investigações da PF (Polícia Federal) sobre os delitos cometidos na terra indígena yanomami não apontam para a atividade de grandes facções criminosas.

Os policiais chegaram a identificar a presença de alguns membros de facções, mas com atuações isoladas. Segundo os investigadores, a invasão de terras e o garimpo ilegal na região não fazem parte da estrutura orgânica dessas organizações criminosas.

Inicialmente, autoridades do governo federal viam indícios da participação dos grupos na terra indígena.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, chegou a declarar que via apoio do tráfico na manutenção dos pontos de garimpo ilegal remanescentes.

"A insistência em permanecer, mesmo com todos os esforços de convencimento para a saída pacífica, é uma demonstração de que existem forças muito poderosas economicamente por trás dessa ação criminosa. Porque o garimpeiro pobre não consegue fretar uma aeronave, não tem um barco com motor potente, abastecimento de comida", disse Marina durante viagem a Roraima.


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