PORTO ALEGRE, RS, E VIAMÃO, RS (FOLHAPRESS) - O presidente Lula (PT) participou nesta sexta-feira (30) de compromissos oficiais no Rio Grande do Sul e evitou falar da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) à inelegibilidade até 2030.

Entre duas agendas, Lula também almoçou com o governador Eduardo Leite (PSDB) e ex-governadores do Rio Grande do Sul no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Ao lado do namorado, o médico Thalis Bolzan, Leite recebeu Lula e a primeira-dama Janja e publicou foto dos dois casais em rede social.

Embora não tenha feito referência à decisão do TSE nas duas agendas, Lula ouviu da plateia gritos de "inelegível" contra Bolsonaro, tanto em Viamão quando em Porto Alegre.

A decisão que condenou Bolsonaro à inelegibilidade teve maioria formada no início da tarde, pouco depois do início da primeira agenda de Lula no estado gaúcho. Os gritos do público contra o ex-presidente ocorreram tanto nesse evento como em outro, no fim da tarde.

Pela manhã, em Viamão, município vizinho a Porto Alegre, Lula entregou 446 casas do Minha Casa Minha Vida. São 1.784 beneficiados cuja renda familiar é de até R$ 2.640.

A obra foi construída por meio do Minha Casa Minha Vida entidades, modalidade do programa que permite a contratação de cooperativas e entidades para produzir as casas.

O investimento total foi de R$ 39,8 milhões, sendo R$ 37,6 milhões federais e R$ 2,2 milhões de contrapartida do Governo do RS.

À tarde, Lula visitou o recém-ampliado Hospital de Clínicas de Porto Alegre. A obra do hospital universitário que atende pelo SUS recebeu R$ 555 milhões e teve sua estrutura física da instituição em 70%, verbas empenhadas ainda no primeiro governo Dilma Rousseff. A obra terminou em 2019.


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