BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - A Polícia Federal prendeu um fazendeiro em Santarém, no Pará, suspeito de afirmar que daria um tiro no presidente Lula (PT) quando ele visitasse a cidade.

O suspeito de ameaçar de morte o presidente realizava compras em uma loja quando disse que daria um tiro na barriga do presidente durante a viagem oficial ao estado programada para os dias 8 e 9 deste mês.

A ameaça foi denunciada por uma testemunha que estava no local e acionou a PF. O nome do fazendeiro não foi informado pela polícia.

Segundo relatos ouvidos pela reportagem, o homem, ao ameaçou atirar no presidente, chegou a perguntar a pessoas que estavam na loja onde Lula vai se hospedar quando visitar a cidade.

Lula irá ao Pará para participar da Cúpula da Amazônia.

Após receber a denúncia, a PF deteve o homem, tomou seu depoimento e instaurou um inquérito para apurar o que aconteceu e se o fazendeiro fazia algum tipo de planejamento para atentar contra o mandatário.

Na conversa com os policiais, ele teria dito ser garimpeiro e ter participado dos ataques de 8 de janeiro em Brasília, quando os prédios dos três Poderes foram invadidos e depredados por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Ele contou ter participado da invasão do salão verde da Câmara dos Deputados. Também afirmou que esteve nas manifestações em batalhão em Santarém durante 60 dias ininterruptos.

O fazendeiro contou ainda que financiou a manifestação com R$ 1.000 diários.

Com ele, a PF também encontrou um comprovante de compra e venda de um imóvel no valor de R$ 2,5 milhões.

Ao fim da apuração, o suspeito poderá ser enquadrados nos crimes de ameaça e incitação ou preparo de atentado contra pessoa por motivos políticos.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa do homem detido.


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