BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) - O governo do Distrito Federal solicitou ao Ministério da Justiça e Segurança Pública que a Força Nacional esteja em Brasília no dia 7 de setembro para reforçar a segurança.
O ministério recebeu convite para participar do planejamento das ações de segurança durante os desfiles do 7 de Setembro pelo Governo do Distrito Federal, a quem cabe a responsabilidade de fazer a segurança local da solenidade.
Celina Leão, governadora interina do DF, determinou a criação de um gabinete de mobilização para o 7 de Setembro, com a participação de representantes de ministérios, Congresso e STF. O objetivo é evitar episódios como os ataques golpistas de 8 de janeiro.
Nesta quinta-feira (31), o secretário executivo da pasta, Ricardo Cappelli, recebeu a governadora interina após o Ministério encaminhar ofício alertando sobre vídeos que circulam nas redes sociais conclamando para manifestações durante o evento.
O gabinete será coordenado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, e o objetivo é "promover a ordem pública e social, coordenar as atividades administrativas e acompanhar os eventos de 7 de Setembro".
A expectativa é de que o evento reúna cerca de 30 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. O início dos desfiles está previsto para as 9h, e contará com a presença do presidente Lula (PT). O slogan das festividades deste ano será "Democracia, Soberania e União".
O governo do presidente Lula vai usar a sua primeira cerimônia de 7 de Setembro para transmitir uma mensagem de união nacional, buscando reverter a partidarização da data e das Forças Armadas, como ficou marcado nos anos de Jair Bolsonaro (PL).
As cores verde e amarela serão usadas como tentativa de mostrar que não foram capturadas pelo bolsonarismo. Nesta semana, a Esplanada já está sendo tomada por arquibancadas e palcos, além de faixas com as cores da bandeira.
Com o slogan, o governo Lula busca associar as três Forças com o conceito de democracia, ressaltando o tema em um evento essencialmente marcado pela militarização. A Amazônia terá destaque, e o tema da preservação será usado como demonstração da soberania.
A ideia de integrantes do governo que participam da organização é criar um novo conceito para o feriado, mas destacando uma mensagem mais institucional, sem caráter de disputa partidária.
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