SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes negou o pedido da defesa e manteve a prisão preventiva de Roberto Jefferson.
Decisão de Moraes é desta segunda-feira (2). No dia 13 de setembro, a defesa de Jefferson havia entrado com pedido para revogação da prisão preventiva, mesmo com a imposição de medidas cautelares alternativas, ou a conversão da prisão em domiciliar.
Na decisão, o relator do caso escreveu que "todas as questões relativas ao quadro clínico de saúde do requerente estão sendo devidamente analisadas". O ex-deputado federal cumpre a prisão em uma unidade de saúde, no Rio de Janeiro.
A determinação do ministro segue o entendimento da PGR (Procuradoria-Geral da República), que se manifestou contra a revogação da prisão preventiva do ex-deputado federal.
O UOL entrou em contato com a defesa de Jefferson. Não houve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.
PGR SE MANIFESTOU CONTRA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA
No dia 26 de setembro, a vice-procuradora-geral, Lindôra Araújo, indicou a manutenção da internação do ex-parlamentar em um hospital particular em Botafogo, no Rio, caso seja necessário acompanhamento médico que não possa ser prestado pelo hospital penitenciário.
A manifestação de Lindôra ocorreu no último dia da gestão de Augusto Aras à frente da PGR e após o ministro Alexandre de Moraes dar cinco dias para a Procuradoria-Geral da República se posicionar sobre o pedido da defesa do ex-deputado federal.
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