CURITIBA, PR (FOLHAPRESS) - O diretório municipal do PT em Curitiba não conseguiu chegar a uma definição sobre que rumo vai tomar na disputa à prefeitura da capital paranaense, em outubro.

Em encontro no sábado (2), 24 integrantes do diretório optaram por uma aliança, em detrimento da candidatura própria, que recebeu o apoio de 19 petistas.

Mas os números ainda são insuficientes para bater o martelo: para que uma das opções prevaleça, ela precisa receber ao menos dois terços dos votos dos seus integrantes.

Com a indefinição, a decisão final foi empurrada para abril, quando os filiados deverão ser consultados.

O impasse na sigla do presidente Lula em Curitiba ocorre principalmente porque, na hipótese de uma aliança para a formação de uma frente de oposição, a chapa possivelmente seria encabeçada pelo deputado federal Luciano Ducci (PSB), nome que enfrenta resistência dentro de grupos na esquerda.

No currículo de Ducci está, por exemplo, o voto em 2016 a favor da abertura de processo de impeachment contra a então presidente Dilma Rousseff (PT).

Na hipótese de candidatura própria, o PT também não tem definição sobre qual seria o nome para a disputa. Entre os cotados está Carol Dartora, eleita deputada federal pelo Paraná em 2022 com a segunda maior votação entre os candidatos do PT, perdendo apenas para Gleisi Hoffmann, presidente nacional da sigla.


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