Somente entre os anos de 2018 e 2022, foram registrados 666 casos de sífilis adquiridas em Barbacena, segundo um levantamento divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesap). Destes, 134 casos foram em gestantes, sendo 31 casos registrados somente de janeiro a setembro de 2022.

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria Treponema Pallidum. Os sintomas às vezes são discretos e a procura tardia por tratamento pode causar complicações graves. Em gestantes há o risco da contaminação vertical, da mãe para o bebê (sífilis congênita). A sífilis tem cura e o tratamento está disponível pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sífilis Congênita

Já a sífilis congênita no período de 2018 a 2022, foram 88 casos registrados em Barbacena. A sífilis congênita é uma doença transmitida para a criança durante a gestação ou parto (transmissão vertical). Primordial a realização do teste para detectar a sífilis durante o pré-natal e, quando o resultado for positivo (reagente), tratar corretamente a gestante e sua parceria sexual, para evitar a transmissão.

A gestante deve ser testada no primeiro trimestre e no terceiro trimestres da gestação, no momento do parto ou em casos de aborto. A sífilis congênita pode se manifestar logo após o nascimento, durante ou após os primeiros dois anos de vida da criança. O acompanhamento das gestantes e parcerias sexuais durante o pré-natal é fundamental para a prevenção da sífilis congênita. Se não for tratada adequadamente, a sífilis congênita pode resultar em aborto espontâneo; parto prematuro; má-formação do feto; surdez; cegueira; deficiência mental; morte ao nascer.

Informações do site www.barbacenaonline.com.br

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Divulgação - 600 casos de sífilis nos últimos anos em Barbacena

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