Em parceria, o Ministério Público do Estado de Minas Gerais (MPMG) e as Polícias Militar e Civil de Minas Gerais, deflagraram, na manhã desta sexta-feira (14), a operação “Sicário”, com o cumprimento de 11 mandados judiciais em nas cidades de Araponga, Sericita e Viçosa. Os alvos da ação, seriam participantes de um grupo apontado como responsáveis por homicídios qualificados, porte de armas de fogo e tráfico de drogas.
Do total de mandados, três foram de prisão temporária e oito de busca e apreensão, inclusive na Câmara Municipal de Araponga (MG). Um vereador da cidade de Araponga, que foi preso na operação, é indicado como um dos líderes do grupo investigado. Durante o trabalho, ocorreu a prisão em flagrante de outras três pessoas, uma delas maior de idade e dois adolescentes. Além de drogas, diversas munições e uma arma de fogo foram apreendidas.
As apurações, conforme as forças de segurança, foram deflagradas com a finalidade de apurar o envolvimento dos integrantes do grupo, inclusive do agente político e seus familiares, em diversos homicídios qualificados consumados na cidade de Araponga, além da participação em uma organização criminosa atuante nas cidades de Araponga, Viçosa e região. O grupo é conhecido pela prática de delitos violentos, inclusive execuções de pessoas.
Segundo as apurações, o principal investigado, que está ocupando o cargo de vereador na cidade de Araponga, e seus familiares são muito temidos na região, sendo certo que o parlamentar também usaria sua autoridade como garantia de impunidade para seus atos ilícitos.
A operação segue em andamento e outros detalhes serão divulgados posteriormente. A operação conta com a participação de promotores de Justiça, servidores do Ministério Público, policiais militares e civis, além do apoio do Gaeco de Ipatinga. Segundo o promotor de justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco, há fortes indícios de que o agente político e os investigados se valem de terceiras pessoas para a prática de crimes e ocultação de provas das infrações penais perpetradas, inclusive num contexto semelhante aos delitos de “pistolagem”.
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