Foi preso preventivamente na tarde desta quarta-feira (19), o vereador de Muriaé investigado por liderar associação criminosa destinada a crimes de lavagem de dinheiro. A informação foi divulgada nesta quarta pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). Participaram da Operação Catarse, o MPMG, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), regional da Zona da Mata, em conjunto com a Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público de Muriaé e as Polícias Militar e Civil. O vereador está afastado do cargo desde a 1ª fase da operação.
Na última terça-feira (18) foi realizada a operação “Catarse V”, para o cumprimento de 18 mandados judiciais no município de Muriaé, sendo um mandado de prisão preventiva, seis mandados de busca e apreensão, cinco mandados de indisponibilidade de bens e seis mandados cautelares de proibição de contratação com a Administração Pública. Contudo, o vereador não havia sido encontrado pela polícia.
Segundo as investigações, verificou-se que o vereador, que já ocupou a presidência da Câmara Municipal de Muriaé, sistematicamente, agiu e age no sentido deliberado de ocultar e dissimular a propriedade de veículos, empresas, imóveis, máquinas, gados e dinheiro pertencentes a ele. Para concretizar o seu recorrente plano criminoso, conforme apurado, o agente político se vale de, pelo menos, três pessoas de sua mais alta confiança.
De acordo com o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco da Zona da Mata, foram indisponibilizados, nesta fase da operação Catarse, bens no valor aproximado de R$ 1.953.040,00.
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