O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta quinta-feira (21), a segunda fase da operação Ressonância, com o objetivo de apurar desvios de dinheiro público cometidos no Hospital São João Batista, em Viçosa.
Estão sendo cumpridos mandados judiciais de busca e apreensão nos setores contábeis da fundação, entidade privada sem fins lucrativos conveniada ao Sistema Único de Saúde (SUS). As diligências estão em andamento e mais detalhes serão divulgados pelo MP nesta quinta-feira.
A ação conta com a participação de promotores de Justiça, servidores do MPMG, policiais civis da Delegacia Regional de Viçosa, além de policiais militares e civis atuantes no GCOC da 4ª região.
Segundo o promotor de Justiça Breno Costa da Silva Coelho, coordenador do Gaeco Zona da Mata, há indícios dando conta da participação de funcionários e ex-funcionários do hospital na prática dos desvios investigados, inclusive com a manipulação do sistema de controle financeiro e contábil da fundação.
Ainda segundo o Gaeco, em 2019, o Hospital São João Batista também foi vítima de desvios de recursos públicos, no importe de R$ 729.365,10. Na ocasião, uma servidora do hospital foi denunciada pelo MPMG pela prática de 114 crimes de peculato, que prevê pena de dois a 12 anos de prisão, além do pagamento do valor subtraído, acrescido da cobrança de R$ 500 mil, a título de dano moral coletivo.
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