O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia à Justiça contra três jovens por cometerem crime de racismo recreativo durante trote de calouros da Universidade do Estado de Minas Gerais (Uemg), em Frutal.
Segundo o MPMG, o caso ocorreu em março deste ano, na unidade de Frutal da Uemg, no Triângulo Mineiro, quando uma aluna do 1º ano do curso de Administração recebeu uma placa com o apelido de “Bombril”, em alusão ao seu cabelo – o que fez a vítima se sentir extremamente ofendida.
Na denúncia, o MPMG destaca que, ao praticarem a injúria racial, os acusados agiram “dolosamente e cientes da ilicitude de suas condutas, em contexto e com intuito de descontração, diversão ou recreação", o que torna a punição do crime ainda mais grave.
O Ministério Público requer ainda que cada denunciado pague indenização mínima de R$ 10 mil pelos danos causados.
A atitude dos jovens veteranos configura crime de injúria racial, conforme especifica a Lei 7.716, de 1989, recentemente equiparado ao crime de racismo.
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