A incontinência urinária é a perda do controle da bexiga onde pode ocorrer a perda de urina após espirrar, tossir ou rir. O distúrbio é mais comum em mulheres com mais de 40 anos, conforme uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU). O problema também afeta 15% dos homens.

A incontinência urinária pode ser tratada de várias formas e a fisioterapia é uma delas. Rosa Garbino é fisioterapeuta e professora do Centro Universitário Estácio, em Juiz de Fora, e explica que a abordagem fisioterapêutica atua no tratamento e na prevenção do problema.

“A fisioterapia promove a conscientização corporal e perineal, propriocepção perineal, reeducação vesical e da musculatura do assoalho pélvico, além de melhorar o tônus muscular perineal”.

Vendedora, Maria Irene Veras, de 48 anos, identificou os escapes urinários após tossir, espirrar e sorrir, e o incômodo ficou mais frequente.

“Aproveitei uma consulta na ginecologista para pedir que a médica avaliasse esse problema na minha bexiga e ela confirmou que algo estava errado. Fiquei preocupada, porque já me atrapalhava bastante no dia a dia”, lembra.

Para Maria Irene, foi necessária uma intervenção cirúrgica.

“Depois da cirurgia, consegui sentir a diferença e não tive mais aqueles vazamentos que me deixavam até constrangida, porque nem dava tempo de chegar no banheiro”, contou a vendedora.

Rosa enfatizou que exercícios como os de Kegel, apertando e soltando os músculos do assoalho pélvico, são muito utilizados para ajudar a vencer a incontinência ou prevenir.

“Também podem ser usados os exercícios hipopressivos e de biofeedback. Esse tipo de tratamento pode ser indicado para todos os casos de incontinência urinária, seja de urgência, de esforço, em mulheres e homens, inclusive após a retirada da próstata”, finalizou Rosa.

Reprodução - Incontinência urinária

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