A Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) anunciou, nessa quinta-feira (25), a contratação da empresa LBD Engenharia Ltda. para construir o prédio sede (Módulo 1) do Parque Científico e Tecnológico de Juiz de Fora e Região (Partec JF).
Segundo Leonardo Frossard, economista da UFJF e membro da equipe do Partec JF, a obra teve início imediato após assinatura do contrato e a previsão de término é de 18 meses a partir do início da construção.
A reportagem entrou em contato com a UFJF para saber sobre valores e repasses, e aguarda retorno.
“A proposta é que o Parque ofereça não apenas espaços físicos na Universidade, no distrito industrial e no módulo às margens da BR-040, mas também um conjunto de serviços que aproveite as competências das equipes, tanto da UFJF quanto de seus pesquisadores,” explicou o diretor de Inovação da UFJF, Fabricio Campos, que responde ainda pelo Centro Regional de Inovação e Transferência de Tecnologia (Critt).
Na última sexta-feira (19), a engenheira civil e representante da LBD Engenharia, Cinthia Ferreira, visitou a local acompanhada por Fabricio Campos, pelos representantes da Pró-Reitoria de Infraestrutura e Gestão (Proinfra), Fábio Brum e Rharã Cardoso, e da Fundação de Apoio e Desenvolvimento ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fadepe), Josiane Loures, entre outros.
Estrutura do Módulo 1
De acordo com a universidade, o Módulo 1 será voltado para o desenvolvimento do empreendedorismo inovador, com ambiente de, aproximadamente, 4 mil m² de área construída com três andares.
O térreo deve ter auditório, sala multiuso com palco, copa, camarim e antecâmara, lobby principal com recepção, circulação, fosso para dois elevadores, banheiros, sala técnica e de apoio e pilotis – sete salas para locação.
No primeiro andar, a área terá espaço de circulação, banheiros e copa, além de uma área livre para as empresas.
O segundo andar contará com espaço de circulação e banheiros, e também área livre para as empresas.
No terceiro, será o setor administrativo do Parque Tecnológico, com espaço de circulação, banheiros, copa, arquivos e recepção, duas salas para a gerência, cinco salas de reuniões e área livre para as empresas.
“A implantação de espaços físicos do ParTec JF é importante, pois proporciona um ambiente propício para o desenvolvimento e interação entre empresas, instituições de pesquisa e empreendedores, ampliando o que já é ofertado atualmente. O resultado esperado é a promoção da inovação, o estímulo ao empreendedorismo, a geração de empregos qualificados e o crescimento econômico regional. O novo prédio do Parque Tecnológico consolida a mudança de um parque em planejamento para um parque em operação”, disse Fabricio.
Partec JF
O Partec JF contará ainda com outros dois módulos. A estrutura como um todo tem como principal objetivo criar um ambiente de inovação e negócios, que favoreça a criatividade e a sinergia entre os empreendimentos ali instalados.
O Módulo 2 (Cieptec) terá uma área de, aproximadamente, 40 mil m² com um galpão de 14 mil m², com pé direito duplo.
A UFJF espera que este módulo aproxime a instituição com a Zona Norte da cidade, por meio do desenvolvimento de projetos e programas integrados de ensino, pesquisa e extensão, tecnologia, inovação e cultura.
Com isso, se espera contribuir para o desenvolvimento econômico e social da região, assim como para a ampliação e consolidação das ações para a interação com as empresas e indústrias instaladas no Distrito Industrial.
Já o Módulo 3, conforme a UFJF, tem uma área com previsão de implantação à longo prazo, na BR-040. O local tem zoneamento e projeto estruturado de um Parque.
O terreno tem, aproximadamente, 1 milhão de m² e será voltado para a atração e instalação de empresas em Juiz de Fora, tendo como foco atração de empresas âncoras, centros de pesquisa e centros de inovação setoriais, em parceria com a Secretária de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e a Prefeitura de Juiz de Fora.
A UFJF ressalta que a área tem licenciamento ambiental para instalação de empresas em todos os segmentos, pois conta com compensação ambiental, por meio da cessão do Jardim Botânico.
O Parque
O Parque será um espaço para empresas, centros públicos e privados de pesquisa, desenvolvimento e inovação (P,D&I), prestadores de serviços tecnológicos complexos e de apoio às atividades tecnológicas.
Segundo a UFJF, toda a estrutura visa o desenvolvimento de novas tecnologias, com ênfase na inovação, além do objetivo de “aproximar as universidades e centros de pesquisa da Região da Mata Mineira ao sistema empresarial e à sociedade, de forma a promover a inovação, o empreendedorismo e a geração de empregos e renda”.
O Parque terá ainda serviços próprios, como espaços físicos para startups, para médias e grandes empresas e para inovação aberta de grandes empresas; incubadora; Fab Lab e design; coworking, projetos estratégicos e interação; auditório para eventos; espaço de convivência; laboratório da UFJF; escritório de propriedade intelectual; cafés, restaurantes e serviços de alto valor agregado; e aceleradoras.
Outros serviços voltados para o desenvolvimento e fomento à inovação e ao empreendedorismo serão ofertados no local, com programas de interação da grande empresa com startup (Linklab); de empreendedorismo (Cocreation Lab); de estímulo ao professor empreendedor; e de empreendedorismo voltado a mestrandos e doutorandos, além de TCC Conexão Mercado; escritório de propriedade intelectual e transferência de tecnologia e eventos de empreendedorismo.
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