O cantor, compositor e instrumentista Roger Resende completa 40 anos de atuação musical em 2023 e a celebração começa nesta terça-feira (6), no Show Sessão Autoral, que faz no projeto Palco Central, a partir das 18h30. A entrada é gratuita e a população pode retirar o ingresso na bilheteria do Central.
Roger de dedicou ao samba como gênero mais trabalhado, fez variadas parcerias artísticas e se dedicou a uma produção autoral queque passa também pelo ijexá, o frevo, o choro, a bossa e o baião. O repertório deste show comemorativo apresenta um recorte desta produção celebrando, assim, as suas influências musicais brasileiras e os seus parceiros de longa data.
Sessão Autoral apresenta parte deste repertório que, inclusive, vem sendo revisitado de forma contínua por outros artistas ao longo dos anos como a cantora Joyce Candido e o cantor português Antônio Zambujo que gravaram Queria morar num boteco em single e clipe (lançados em julho de 2020), além de Nêga Lucas, Carolina Serdeira, Alessandra Crispim, Carlos Fernando, Giselle Couto, Ana Terra, Renata Cabral, Thiago Miranda, dentre outros.
No repertório, estão 16 composições assinadas por Roger Resende e por parceiros. Alguns exemplos são: o ijexá "Haverá axé", em parceria com Carlos Fernando Cunha, que fala da união entre os povos e da necessidade de reconhecermos a diversidade do mundo; o samba "Agradecimento" que, como o nome sugere, agradece o legado de grandes compositores, tão importantes para o samba e para a própria atuação musical de Roger.
Já a música "Algaravia", em parceria com Kadu Mauad e Edson Leão, é uma mistura de xote com blues e fala da perplexidade masculina diante do universo feminino; "Samba pra morrer", em parceria com Juliana Stanzani, é um samba com influências da bossa nova que trata sobre as questões existenciais e "Queria morar num boteco", um samba irreverente que brinca com a temática da boemia brasileira e exalta o ambiente do boteco, tão presente país afora.
Dois parceiros de longa data fazem parte da celebração junto com Roger: Ângelo Goulart (bateria e voz) e Lula Ricardo (contrabaixo). Os amigos dividem o palco há mais de duas décadas em cidades mineiras e do Rio de Janeiro e, também, compartilham suas experiências musicais em diversos projetos como o grupo de frevo Capivara Endiabrada e o bloco Parangolé Valvulado. O show conta, ainda, com a participação especial do cantor Sol.
Segundo Roger, com este show, começa a ressignificar esses 40 anos de carreira e faz isso acompanhado por dois parceiros. "Mas, também eu estou trazendo pro palco um artista novo com o qual comecei a trabalhar recentemente que é o Sol. Então, eu vejo que, ao mesmo tempo, que o show é uma celebração do meu passado, ele é também uma renovação para as coisas que vão acontecer daqui pra frente”, comenta.
O que representa a caminhada artística nessas quatro décadas é a diversidade artística. Ao longo dos anos, ele idealizou e participou de variadas iniciativas culturais de destacada importância e impacto para Juiz de Fora. Alguns exemplos são: os projetos culturais Ponto do Samba; Samba do Ministro; Encontro de Compositores de JF; o bloco carnavalesco Parangolé Valvulado; a banda de frevo Capivara Endiabrada; as webséries Samba na Intimidade e Sessão Autoral.
Suas composições autorais estão reunidas, majoritariamente, em dois dos seis álbuns que ele lançou: o "Borandá meu camará", de 2010, e o "Nossa toada", de 2020, além de estarem em variados singles lançados a partir de 2019. Na sequência da comemoração dos 40 anos, o próximo lançamento está previsto para o segundo semestre e será da música "Queria morar num boteco".
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