O 34º Festival Internacional de Música Colonial Brasileira e Música Antiga se encerra neste domingo (30) e uma das principais atrações desta edição será a montagem de “A Noite de São João”, a primeira ópera composta por um brasileiro, o ituense Elias Álvares Lobo, em português, com temática nacional escrita por José de Alencar. Esta é uma ópera do século XIX que foi perdida até ser reconstituída por iniciativa do maestro Emmanuele Baldini, regente titular da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí.
A Noite de São João estreou no Rio de Janeiro em 1860, no Teatro de São Pedro de Alcântara. Na plateia estava Dom Pedro II. Os jornais da época registram a boa recepção do público à primeira ópera nacional, mas, após uma temporada de recitais entre 1860 e 1861, na Corte, a obra desapareceu do cenário musical brasileiro. Restou apenas um manuscrito para canto e piano, de que Emmanuele Baldini veio a tomar conhecimento em 2020: o compositor Elias Álvares Lobo era antepassado de Ercília Lobo, viúva do pesquisador Zuza Homem de Mello, seu amigo. Com apoio da Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí, Baldini obteve apoio da instituição para desenvolver um projeto de reconstituição de A Noite de São João.
Orquestra Sinfônica do Conservatório de Tatuí
Foi criada em 1985 para dar suporte à performance dos estudantes da área de cordas sinfônicas da instituição. O grupo é formado por professores e alunos bolsistas, dando a esses últimos a oportunidade de oferecer uma ampla experiência do repertório sinfônico e também uma antevisão de um possível ambiente de trabalho. Em caráter pedagógico, a orquestra também realiza uma série de concertos didáticos cujo objetivo é fomentar o contato com a música clássica, principalmente entre as crianças das escolas públicas.
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