Neste sábado (26), de 8h às 17h a PJF realiza a segunda etapa da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal na Zona Urbana. Os tutores podem levar seus bichinhos a 40 postos de vacinação especiais espalhados pelo município. Veja os endereços clicando aqui. 

A segunda etapa da campanha cumpre orientação do Ministério da Saúde (MS), tendo como objetivo principal a revacinação dos animais que receberam as primeiras doses de suas vidas na primeira etapa da campanha; porém, representa, também, uma nova oportunidade para os animais que perderam a primeira etapa em 15 de Outubro.

A vacina antirrábica é indicada para cães e gatos, a partir de três meses de idade, sendo recomendada uma dose ao ano. A vacinação antirrábica animal representa a ação mais importante na prevenção do aparecimento da doença. Seguindo orientação do Ministério da Saúde (MS), a Secretaria Municipal de Saúde realiza a vacinação de cães e gatos, em função destes animais serem principais transmissores da raiva para o ser humano. Recomendamos aos proprietários de bovinos, equinos, caprinos, ovinos e suínos que adquiram a vacina e realizem a vacinação de todos os seus animais, uma vez que a raiva é uma doença transmitida por mamíferos.

Em relação à situação epidemiológica da doença no município, cabe destacar que não registramos casos de raiva em cães e gatos desde o ano de 1998. Em contrapartida, são registrados casos de raiva em bovinos e equinos, frequentemente na zona rural, transmitida principalmente por morcegos hematófagos.

Segundo o médico veterinário e coordenador da Campanha de Vacinação Antirrábica Animal, José Geraldo de Castro Júnior, “tal situação nos leva a atribuir, empiricamente, o fato de não registrarmos casos de raiva em cães e gatos às abrangentes campanhas de vacinação que o município realiza, há vários anos. Infelizmente, alguns proprietários de bovinos e equinos ainda não vacinam seus animais, permitindo que os mesmos fiquem expostos à circulação viral, e ao aparecimento de casos clínicos”.

A raiva é uma zoonose causada por vírus e transmitida por mamíferos, principalmente cães e gatos, cabendo destacar que a transmissão ao homem também pode ocorrer através de equinos e bovinos, animais silvestres/morcegos, principalmente na zona rural. A transmissão ocorre através de mordeduras, arranhaduras e lambeduras de mucosas, em função do vírus estar presente na saliva dos animais contaminados.

O Hospital de Pronto Socorro (HPS) é o local de referência em Juiz de Fora em casos de mordidas/arranhões de cães, gatos e outros animais possivelmente contaminados. O serviço de soroterapia do HPS é referência no tratamento antirrábico na região, para que se avalie a necessidade de aplicação de vacina e/ou soro antirrábico. Esse é um procedimento que representa outra importante ação na prevenção da doença, além da vacinação dos animais.

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PJF - Reprodução

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