Juiz de Fora ganha Instituto M?dico Legal

Colabora??o:Emilene Campos
10/05/99

O primeiro Instituto M?dico Legal de Juiz de Fora, Rua Carolina Coelho, 250, Bairro Grambery, come?a a funcionar no dia 11 de maio, antes da inaugaura??o oficial agendada para a pr?xima sexta-feira. A antecipa??o tem um motivo. O delegado regional, ?lber Machado Cordeiro, passa o cargo, no dia 11, ?s 17h, ao delegado Cristino Domingos Ribeiro, e decidiu entregar o Instituto em funcionamento. O delegado foi um dos colaboradores no "grande mutir?o" organizado para constru??o do IML.

Com o Instituto, uma antigo problema da regi?o ser? resolvido: a falta de um local adequado para realiza??o de necr?psias. At? ent?o, o trabalho era realizado em salas improvisadas dos cemit?rios da cidade. A nova sede est? localizada no Cemit?rio Municipal, Rua Viscondessa Calvalcante, 36, pr?ximo ? entrada de carro pelo bairro Grambery, e tem capacidade para receber at? 12 corpos.

O coordenador da Divis?o de Servi?os Funer?rios da SMAU, Nilson Braida, explica que, em termos de infra-estrutura, o IML da cidade pode ser comparado a Institutos de grandes centros. ?Pelos pr?ximos 20 anos, n?o h? com que se preocupar?, complementa Braida. S?o 100 metros quadrados de ?rea constru?da e poder? ser ampliada futuramente, pois h? estrutura para constru??o do segundo andar. Ao todo, s?o cinco salas (necr?psia, do legista, do detetive, das c?maras frigor?ficas e da limpeza) al?m de dois banheiros. Outra novidade ? o hall de entrada que ser? utilizado pelas funer?rias para prepararem os corpos.

O Instituto est? equipado com uma geladeira para armazenamento de seis corpos, antec?mara para cinco corpos e um congelador para conservar v?sceras. Al?m de Juiz de Fora, mais 28 cidades da regi?o podem contar com os servi?os do IML. O funcionamento do Instituto ser? coordenado por uma equipe de 12 profissionais: quatro m?dicos, quatro auxiliares de necr?psia e quatro detetives plantonistas. Para facilitar o transporte deles at? o local, a Secretaria do Estado da Seguran?a P?blica doou uma ambul?ncia para o Instituto.

A constru??o do IML foi viabilizada atrav?s de um ?grande mutir?o? que reuniu algumas secretarias municipais, o governo do Estado e empresas locais. A Prefeitura forneceu o terreno e parte do material de constru??o; a Empav construiu o alicerce e os funcion?rios do Cemit?rio realizaram o restante da obra.

J? na fase de acabamento, a Cesama forneceu os azulejos e a argamassa e a Secretaria de Seguran?a P?blica do Estado cedeu as janelas e os materias el?tricos e hidr?ulicos. Duas funer?rias locais tamb?m colaboraram com telhas e madeiras para montagem do telhado. Em fun??o disso, a obra demorou dois anos para ser conclu?da. Segundo Nilson Braida, os trabalhos eram interrompidos quando o material de constru??o acabava.


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