A TV vai acabar?

O que pensam os profissionais de Juiz de Fora

"N?o acredito na fus?o da televis?o com Internet. O que ir? acontecer ? a intera??o dos servi?os". A declara??o ? do Gerente de Programa??o da TV Panorama, Ar?sio Coutinho Filho, para quem a interatividade j? acontece em programas em que o p?blico participa atrav?s de e-mails. Segundo ele, a segmenta??o do mercado j? ? uma realidade atrav?s da TV fechada que opera sob demanda.

J? o produtor L?cio Paulo Alves Martins, propriet?rio da Lupa V?deo, ? mais cauteloso. Em sua opini?o, o hardware a ser utilizado pela m?dia eletr?nica do ano 2000 s? ser? demonstrado pelo futuro. "O processo de integra??o de TV e Internet ? inevit?vel, devido ?s quest?es que envolvem interatividade, segmenta??o de mercado e a crescente regionaliza??o das TVs". (clique aqui para saber sobre a TV que j? est? em Rede)

Em Projeto de Lei que tramita no Congresso h? quase dois anos, que dar? forma ? futura Lei de Comunica??o de Massa, um dos aspectos mais pol?micos ? o da regionaliza??o. Esta ? apontada como uma nova possibilidade tecnol?gica das emissoras de radiodifus?o porque dar? mais autonomia aos profissionais envolvidos diretamente com o conte?do produzido por e para a regi?o. Este aspecto ? mais delicado quando se pensa na eminente ado??o de equipamentos digitais (devido ? compress?o de sinais de v?deo).

Ningu?m discute que j? existe uma necessidade de mercado, devido aos melhores servi?os prestados pela TV digital. Por?m, a digitaliza??o ir? desencadear discuss?es em torno de problemas legais como, por exemplo, a forma como ir?o operar as emissoras que obtiverem uma concess?o de canal, j? que, em uma mesma linha de sat?lites, estar?o convergindo cinco canais diferentes, no lugar do que hoje ? ocupado por apenas um anal?gico.

Para Coutinho Filho, um percentual muito elevado de programa??o local n?o ? vi?vel para o atual mercado, que n?o consegue produzir para a demanda existente. A expectativa do Gerente de Programa??o da TV Panorama contrap?e-se ? do produtor L?cio Paulo Martins. ?O mercado ser? para pequenas e m?dias produtoras que j? trabalham com a produ??o de programas independentes?, afirma. Ele concorda, no entanto, que este processo n?o ser? imediato. ?N?o enxergo atualmente canais de veicula??o para este material direcionado?, finaliza Martins.

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