Medo na hora do parto


Acompanhamento m?dico durante a gravidez

De acordo com a terapeuta Ana Stuart, para conter a ansiedade pr?-parto, ? necess?rio um trabalho psico-f?sico para o controle da fobia e, conseq?entemente, a soltura da musculatura vaginal.

Um acompanhamento m?dico para futuras m?es ansiosas tamb?m previne a depress?o p?s-parto, quando o feto, j? rejeitado dentro da barriga, passa pela rejei??o direta durante os primeiros meses de vida.

O trabalho f?sico assistido dentro do pr?-natal tem origem na escola inglesa obst?trica, que baseou seus estudos no m?todo indiano de dar ? luz. Movimentos de yoga, gin?stica respirat?ria ou em posi??o de c?coras e o pr?prio trabalho expulsivo (movimento de remar), s?o os tipos de trabalho f?sico indicados por m?dicos.

Segundo o ginecologista Jos? Carneiro Gondim, dentro do pr?-natal, deve ser realizado um curso de psico-profilaxia onde os aspectos negativos que geralmente definem o parto s?o substitu?dos por uma reeduca??o corp?rea e mental. Esta conduta tem base na escola russa, que, junto ? inglesa, humanizaram o parto na d?cada de 40.

A ansiedade e o medo da dor do parto podem encontrar cura em trabalhos psico-terap?uticos de grupo. A psic?loga Ros?ngela Rossi faz um trabalho preventivo com os grupos de gr?vidas que assiste. Durante as sess?es, s?o retrabalhados os mitos que permeiam a maternidade e o parto doloroso, al?m de vivenciar os rituais de nascimento e os aspectos psicol?gicos que envolvem a quest?o.


?N?o nasci para ser m?e?

Apesar de ser uma profissional, ST, 40 anos, assume, ap?s duas gesta?es complicadas, que n?o tem o dom da maternidade. ?Adoro crian?a entre os 3 anos e a pr?-adolesc?ncia?, confessa a psic?loga que engravidou aos 30 e depois aos 32 anos. Ela comenta que sempre ouvia de sua m?e o ?terror? que era dar ? luz e que assistiu a morte de uma cunhada em um parto for?ado, aos 5 meses de gesta??o e conseq?ente morte do feto prematuro em seus bra?os.

Em sua primeira gesta??o, teve pr?-eclampsia, que a obrigou a fazer uma cesariana no 8? m?s de gravidez. Os primeiros dias n?o foram menos sofridos. ?Sentia muita dor ao amamentar, al?m de n?o suportar ver o pus que saia constantemente dos mamilos?, relembra ST. Esta depress?o p?s-parto gerou uma trombose que quase a fez perder a perna.

Mesmo assim, resolveu ter um segundo filho. A segunda gesta??o parecia caminhar para o mesmo fim, j? que teve de interromp?-la novamente aos oito meses de gravidez. ?A sorte foi que meu segundo filho nasceu sorrindo e o seu temperamento alegre me salvou da depress?o?, analisa a psic?loga, que diz ?n?o ter nascido para ser m?e?.


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