Um dos temas mais discutidos em astrologia, com profunda influência sobre as pessoas, é a dos regentes dos signos, os planetas e corpos celestes que influenciam este ou aquele signo, dando aos nativos uma características específica, bem típica do próprio astro e que vem sendo questionada por muitos dos mais importantes autores e estudiosos.
Um dos pontos mais discutíveis está na regência de alguns signos, entre eles Touro que é apontado usualmente sob influência de Vênus – que também rege Libra; Virgem, que é apontado um signo governado por Mercúrio, o planeta de Gêmeos e Escorpião, o único signo de regência dupla ou co-regência, no zodíaco.
A regência planetária foi estabelecida entre os caldeus e usava até bem pouco tempo, os corpos celestes conhecidos. Dela estavam excluídos Netuno, descoberto em 1846 pelo astrônomo alemão Galle, com base nos cálculos orbitais de Le Verrier e o discutível Plutão que, revelado só em 1930, tem hoje discutida até a sua condição de planeta, vez que muitos o consideram um asteróide do cinturão que envolve o sistema solar.
Pela existência de mais signos, doze no total, que planetas conhecidos, explica-se a dupla regência em Escorpião que até o início deste século era apontado um signo governado por Marte e a posição de Vênus e Mercúrio que ganham dois signos cada um, como forma de se adequar os planetas do sistema solar ao número de divisões do zodíaco.
Estudos realizados pela astróloga e pesquisora americana Linda Goodman, um dos mais importantes nomes do esoterismo mundial até sua morte, e publicados no livro "Os Códigos Secretos do Universo", editado no Brasil pela Editora Nova Era, mostram eu existem dois planetas ainda desconhecidos pelos seres humanos: Pan-Horus, regente de Touro e Vulcano, regente de Virgem. A estudiosa americana dá Plutão regente único de Escorpião.
Pela tabela publicada por Linda Goodman, são os seguintes os regentes dos signos:
Áries
Marte, o planeta que rege e expressa o princípio da força e da conquista, do começo da idade madura, da crítica e da polêmica, do domínio, da violência e dos desejos, de tudo que diz da arte da guerra e dos militares, das inimizades, da emboscada e da paixão.
Touro
O planeta Terra ou Vênus, o planeta dos princípios da atração e da fusão, da hamonização, da arte do sexo, da dança do canto, da juventude e das mulheres, dos artistas, do amor, da ternura, da beleza e da estética. Para Linda Goodman, nada há de mais errado que esta regência que não simboliza Touro. Seu regente seria o planeta Pan-Horus, ainda não descoberto e que encerraria em si as características mais próprias do signo. Modernamente considera-se mais apropriada a regência da própria Terra sobre o signo.
Gêmeos
Mercúrio, o planeta da versatilidade e do intelecto humano em sua mais clara expressão, da respiração, do nervosismo, dos negócios, especialmente da troca e da compra e venda, do jornalismo, da literatura e da adolescência.
Câncer
Lua, o nosso satélite, tecnicamente não incluído na condição de planeta e que tem profunda ligação com o ser humano. A Lua representa a fecundidade, a maternidade, os princípios do matriarcado, a imaginação, a esposa e a serva, o lirismo e a poesia, o primitivismo e os alimentos.
Leão
Sol, a única estrela do nosso sistema, centro planetário ao qual nos ligamos pela própria existência das condições de vida no planeta. Representa o princípio da vida e do calor, o coração e centro, o poder e a virilidade, o heroísmo, a generosidade e a ética e o mestre.
Virgem
Mercúrio. Aqui se dá o primeiro caso de dupla regência, uma vez que Mercúrio é o planeta regente de Gêmeos e aquele que guarda com o signo sua maior proximidade em características. Linda Goodman nos fala de um novo planeta ainda a ser descoberto e que teria os princípios típicos do signo de Virgem.
Libra
Vênus. Neste caso, o regente do signo guarda todos os elementos próprios do signo. Vênus, a deusa do amor e da beleza, expressa bem as características librianas e não se aproxima sequer do outro signo que rege, Touro. Vênus seria, nas mais avançadas pesquisas em astrologia regente apenas da Balança, sem qualquer vínculo com Touro.
Escorpião
Plutão, o planeta que rege os princípios da transformação e transmutação, a mediunidade e o sentido de espiritualidade entre os humanos, o lado oculto da vida, o escuro e o invisível, a destruição e a morte. A autora americana elimina de vez a co-regência de Marte no signo, deixando-a exclusivamente com Áries.
Sagitário
Júpiter, o planeta que rege os princípios de expansão e coordenação, a ordem e a autoridade, a busca do bem estar e do êxito, a justiça e a natureza jovial do ser humano, mostrando assim elementos bem típicos desse signo do Fogo.
Capricórnio
Saturno, o planeta que era apontado na Antigüidade “o grande maléfico” mas que, na verdade, simboliza os importantes princípios da concentração, a abstração, a inércia, a reavaliação e a medida, a velhice e a experiência, o ciúme e a ambição humana, concentrando em si o conservadorismo da espécie.
Aquário
Urano, o planeta que rege o princípio universal do fogo, da tensão, da ereção e do caráter. Urano revela também, a conduta e a inteligência técnica, o progresso e a aspiração do absoluto, a paranóia, a rebeldia e a ereção, típicos traços do signo que governa.
Peixes
Netuno, o planeta que guarda em si o princípio da água primordial, o compromisso, a integração do homem ao seu universo, a anarquia, a esquizofrenia e o coletivismo, a sensibilidade e a difusão e a inteligência sensitiva que tanto distingue a nossa espécie.
Todos os planetas recebem suas características dos deuses gregos que os denominaram.
Este estudo é melhor detalhado na coletânea “Você e seu signo” com um volume para cada signo - de autoria de Max Klim, editada pela Editora Nova Era do Grupo Editorial Record
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