Signos e seus elementos

Vez por outra, jornais e revistas investem contra a astrologia e registraram, com o costumeiro espalhafato e sensacionalismo, uma ou outra ?pesquisa? que contesta dados deste ancestral ramo do conhecimento humano, levantando as habituais escaramu?as entre pseudo-cientistas e pesquisadores de pouca bagagem e os milenares princ?pios que regem a pesquisa e o estudo da influ?ncia dos astros em nosso cotidiano.

H? algum tempo, um pesquisador ingl?s, David Voas at? ent?o um desconhecido estat?stico do Centro de Estudos para Censos e Pesquisas da Universidade de Manchester, na Inglaterra, divulgou dados de uma ?pesquisa? na qual constata que ?? imposs?vel argumentar que pessoas de alguns signos atraem mais as de outros?.

Com um estudo do qual se baseou como metodologia apenas na sele??o de datas de nascimento de ?10 milh?es de casais no Reino Unido?, o estat?stico da velha Albion avan?ou em conclus?es que mostram seu desconhecimento dos princ?pios b?sicos da astrologia mais s?ria.

E, pior que isso, o colocaram no rid?culo campo dos cientistas que concluem dados que consideram ?verdade? baseado em erro de dados colhidos de forma aleat?ria, sem respeito aos princ?pios mais elementares de um estudo que tem 6 mil anos e que nas suas conclus?es mais s?rias jamais considerou que data de nascimento, ou seja, o signo solar, elemento ?nico para an?lise de combina??o entre duas pessoas.

? sabido pela maioria das pessoas com um conhecimento prim?rio de astrologia que a combina??o entre duas ou mais pessoas s? pode ser analisada e interpretada com a apura??o de seus respectivos mapas astrais e um comparativo s?rio entre as posi?es planet?rias nas suas casas e signos.

E isso significa nada menos que a necessidade de interpreta??o de 24 aspectos diferentes para se chegar a um resultado minimamente razo?vel.

A esse processo de an?lise, conhecido por ?mapa de sinastria? ? a combina??o de pessoas por seus signos astrol?gicos ? ? referenciada h? s?culos, desde que a astrologia foi sistematizada pelos principais pensadores gregos, depois que o conhecimento difundido pelos caldeus se espalhou pelo mundo, antecipando a chegada da pr?pria astronomia, a dileta filha-cient?fica da astrologia.

Da mesma forma com que ?pesquisadores? e ?cientistas? sedentos de notoriedade fazem regularmente ao discutir a validade do hor?scopo publicado pela imprensa ? sabidamente um difusor de princ?pios de astrologia por mero entretenimento ? pesquisas desse tipo nos remetem ao mais simpl?rio dos julgamentos da estat?stica, uma ci?ncia s?ria e que habitualmente parecem desprezar. Tais ?estudos?, como o realizado pelo estat?stico brit?nico, envolveu ? 10 milh?es de casais? ? o que nos parece ser a toda a popula??o casada da Gr? Bretanha ? se assemelham bastante a uma das costumeiras f?rmulas de manipula??o de dados estat?sticos, t?o em voga na imprensa sensacionalista londrina.

Por essas f?rmulas, poder?amos, da mesma maneira, afirmar que os motoristas ingleses t?m hoje maior destreza no uso da m?o esquerda para passar a marcha em seus autom?veis que seus cong?neres brasileiros, afirmando que a pesquisa envolveu 97,8% dos cidad?os habilitados do Reino Unido e 32 milh?es de motoristas no Brasil. O estudo seria v?lido desde que n?o inform?ssemos que os ve?culos na Inglaterra t?m volante posicionado ? direita e no Brasil, ? esquerda e o c?mbio obviamente ? esquerda tamb?m.

Esses lament?veis estudos que recebem destaque de revistas e jornais sedentos de novidades e sensacionalismo, vem se contrapor aos modernos an?lises que mostram a influ?ncia de campos gravitacionais e dos movimentos de atra??o e repuls?o planet?ria sobre todas as formas de vida, aqui e no universo por inteiro.

Por isso, cabe afirmar que a arrog?ncia desses ?pesquisadores? faz parte de um processo antigo de detrata??o do conhecimento astrol?gico por mera ignor?ncia de quem o condena.

Habitualmente, essas pessoas fingem desconhecer que a for?a gravitacional de um mero peda?o de rocha deslocado da Terra e posicionado como nossa Lua, provoca efeitos t?o fortes que nos fazem prever mar?s, ciclos de crescimento de pelos, ?poca de incid?ncia maior de surtos psiqui?tricos, per?odos de ciclos menstruais nas mulheres e nas f?meas do mundo animal ou ocasi?es prop?cias ou n?o ao plantio dos mais diferentes tipos de vegetais.

E mais, que as for?as geradas pelas explos?es solares s?o capazes de interfer?ncia de tal ordem em nosso min?sculo planeta que mudam de condi?es para transmiss?o de dados at? a regula??o do humor das pessoas.

E nos referimos a apenas duas diminutas e insignificantes for?as diante do conjunto de vibra?es emanadas por gigantes planet?rios, astros de maior grandeza que o nosso Sol, de gal?xias, constela?es e nebulosas que promovem nos c?us o mais not?vel bal? da natureza.

E isso em constante movimento sem choques e desvios que permitem ao conjunto do universo a sua caminhada ordenada desde o big-bang inicial ao fim intu?do pelos mais avan?ados f?sicos e astr?nomos.

A arrog?ncia humana de nos considerar imunes a essas for?as, desvinculados de todos os demais seres e corpos no Universo, mostra bem o desejo do homem de se mostrar maior que Deus e maior que o pr?prio Universo que lhe governa for?a e vida.

E essa mesma arrog?ncia leva tais ?pesquisadores? a avan?ar pelo que n?o conhecem e da? tirar conclus?es que s? t?m por efeito lev?-los, por sua ignor?ncia, ?s manchetes sensacionalistas de uma imprensa de seriedade duvidosa.

Na totalidade desses estudos, os ?pesquisadores? quase sempre acabam por admitir, como o fez candidamente o estat?stico ingl?s que se toma por base para suas conclus?es, apenas a data do nascimento dos casais.

Isso faz evidente e suspeita a confiss?o de que tais m?todos n?o se casam com a seriedade de qualquer an?lise cient?fica, da mesma forma com que insinuam o que n?o pode ser comprovado. Isso deixa de ser ci?ncia para cair no terreno movedi?o da mera especula??o sensacionalista.

Este estudo ? melhor detalhado na colet?nea "Voc? e seu signo" com um volume para cada signo - de autoria de Max Klim, editada pela Editora Nova Era do Grupo Editorial Record.

Os signos e os elementos


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