Real Grandeza Escola tem carros luxuosos e alas completas, mas se atrapalha, perde tempo e a calma. T?tulo mais longe |
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Rep?rter: Ricardo Corr?a
Edi??o: Ludmila Gusman
Designer: L?via Mattos
A organiza??o que sobrou no Ladeira, faltou ao Real Grandeza e, com isso, a esperan?a de um t?tulo pode ter ficado na concentra??o. L?, briga na bateria, destaques atrasados, carros desmontados no momento de iniciar o desfile. O resultado disso: o desespero e o nervosismo, que comprometeu um desfile bonito, de carros aleg?ricos grandiosos e alas bem compostas.
Para n?o perder pontos no quesito cronometragem, a comiss?o de frente foi para a avenida. Mas ficou l?, lentamente evoluindo enquanto o abre-alas ainda era montado. Depois de v?rios minutos e um buraco enorme, enfim o carro vermelho entrou na avenida, com o teatro Moulin Rouge. Mas o tempo perdido nesse in?cio fez muita diferen?a em todo o desfile. Correria o tempo todo, buracos entre as alas podem fazer diferen?a no julgamento dos quesitos relacionados a conjunto, harmonia e evolu??o.
Mas a frase de uma integrante da bateria antes de entrar na avenida resumia tudo: "n?o vamos ganhar, mas vamos fazer bonito". E o Real fez, com carros aleg?ricos bem trabalhados e alas muito bem vestidas, a escola contou a trajet?ria de Santos Dumont, com um samba animado, puxado por Paulo Magalh?es.
Para contar a hist?ria do homem que colocou o 14-BIS para voar h? exatos cem anos, o Real usou muito vermelho, branco e azul. As cores da Fran?a, onde decolou o avi?ozinho famoso do brasileiro sonhador. Al?m do Moulin Rouge, a escola que possui reduto na zona leste trouxe o Museu Casa Natald e Santos Dumont, o Bal?o Brasil, o carro denominado Paris Paris, que inclusive trazia uma r?plica da Torre Eifell, o famoso 14-BIS, dirigido por um s?sia de Santos Dumont, e o carro Evolu??o, que trazia uma r?plica de um avi?o moderno.
Nas alas, bal?es, p?ssaros, pipas e papagaios. Tudo para representar o sonho de voar alimentado pelo homem no decorrer da hist?ria. O tributo a J?lio Verne, a exalta??o da energia,e os ideais de libertade, igualdade e fraterninade, expressos nas cores francesas, alimentaram boa parte do desfile. A bateria veio de m?sicos do teatro, como uma banda antiga, e as baianas como "baianas do futuro. O povo de paris e as inven?es tamb?m foram lembradas fechando o desfile que contou com 900 componentes, que sa?ram da avenida pouco antes de 0h. Sabendo da dificuldade que passaram, mas com a consci?ncia do dever cumprido, como todos que participam da maior festa popular do pa?s.
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