Carnaval do Brasil com jeitinho da It?lia
Grupos brasileiros resgatam a hist?ria italiana em festa carnavalesca.
Em Juiz de Fora o Tarantolato valoriza a cultura na cidade
*Colabora??o
Fevereiro/2007
Quando se fala no carnaval da It?lia, o quem logo ? mente ? Veneza. M?scaras luxuosas, com express?es fortes e misteriosas d?o um tom ainda mais nost?lgico aos canais da "seren?ssima", como ? conhecida a cidade italiana, e ainda mais glamour aos pal?cios venezianos. Nessa festa, assim como no Brasil, as distintas classes sociais se tornam uma s?, despindo-se de qualquer preconceito.
It?lia e Brasil juntos
No Brasil, o n?mero de italianos e de seus descendentes ? grande, e em Juiz de Fora n?o ? diferente. Para unir e resgatar um pouco da hist?ria desse pa?s e manter viva essa tradi??o, Brasil e It?lia se unem atrav?s da cultura, das dan?as t?picas, mantendo acesa suas peculiaridades.
O grupo Tarantolato foi fundado h? quase sete anos e um dos seus objetivos ? resgatar e deixar sempre viva a cultura italiana em terras brasileiras. A diretora cultural do grupo, Luzia Casali (foto ao lado), acredita que a ?poca do carnaval ? um bom momento de divulgar ainda mais as tradi?es da "bota".
"Pelo n?mero de imigrantes e descendentes de italianos na cidade, ? uma forma de homenagear e resgatar o passado. O baile de m?scara, por exemplo, ? uma forma de reviver o carnaval de Veneza, que ? inspirado no teatro"
, conta.
Uma das integrantes do grupo, Denise Casali (foto ao lado), de 23 anos, est? h? quatro anos no grupo e diz que aprende e ensina um pouco mais da hist?ria atrav?s das dan?as para todos que v?em as apresenta?es.
"O grupo apresenta uni?o, conhecemos muitas coisas, nos faz conhecer lugares e aprendemos dan?ando
a hist?ria dos lugares. Os italianos ficam muito felizes ao verem pessoas mais novas resgatando a cultura deles. Atrav?s de nossas apresenta?es, as pessoas passam a conhecer um pouco mais sobre a It?lia"
, diz ela, que ? bisneta de italiana.
Sobre essa amistosa rela??o, que envolve muita hist?ria, o italiano Armando Monaco, casado com uma brasileira, aponta algumas semelhan?as entre os dois pa?ses. "As pessoas s?o um pouco iguais no pensamento, na amizade. Minha cidade, Napoli, parece muito com o Rio de Janeiro"
, comenta Monaco, que visita o Brasil tr?s vezes ao ano. Keile Cristina, esposa de Armando, faz coro pela divulga??o das tradi?es. "? importante para as pessoas conhecerem a hist?ria italiana. Conhecemos o que ? moderno, mas resgatar o passado ? sempre importante"
.
*Guilherme Oliveira ? estudante do 5? per?odo de Jornalismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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