O diretor da Escola Estadual Batista de Oliveira, Henrique Araújo Soares, que fica no bairro Costa Carvalho, zona leste de Juiz de Fora, foi exonerado pela Secretaria Estadual de Educação.
A decisão, com base num pedido da Superintendência Regional de Ensino, que apontou irregularidades na sua gestão, revoltou professores e alunos da Escola, que fizeram várias manifestações na manhã desta sexta-feira (17).
Eles alegam que o diretor vinha sofrendo assédio moral da superintendente, Dalva Rodrigues Amorim, há algum tempo provocado por perseguição política. Lembraram também que Henrique Araújo Soares está no terceiro mandato como diretor da Escola. Ele foi eleito pela primeira vez em 2016 e na última vez, teve mais de 80% dos votos válidos na eleição para a direção da unidade. Votam funcionários, pais e estudantes maiores de 14 anos.
Henrique é professor de história e leciona na Escola há quase 20 anos.
A Superintendente Regional de Ensino está de férias. A Secretaria Estadual de Educação encaminhou nota sobre a exoneração do diretor:
“A Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE/MG) esclarece que o cargo comissionado de Diretor de Escola Estadual é de livre nomeação e exoneração, nos termos da legislação vigente, e informa, que a mudança na Escola Estadual Batista de Oliveira, ocorreu após uma apuração da equipe de inspeção escolar da Superintendência Regional de Ensino (SRE) de Juiz de Fora, que apontou irregularidades relacionadas à gestão da unidade escolar. A nova direção já começou a atuar na unidade escolar”, fecha a nota.
Durante a tarde, a comunidade escolar publicou uma carta aberta, por meio da qual reiterou que foi surpreendida pela notícia da exoneração do diretor. "Estamos consternados com essa atitude autoritária e intransigente da secretaria de Educação e da Superintendência Regional de Ensino de Juiz de Fora."
O comunicado salienta que Henrique está em seu terceiro mandato como diretor na instituição e que foi eleito democraticamente pela comunidade, com mais de 80% dos votos válidos. "Durante esse tempo, sempre foi transparente, idôneo e com conduta exemplar, sendo respeitado e admirado por servidores, estudantes, pais e responsáveis. O fato se soma a uma série de outros processos similares ocorridos de forma arbitrária e sem transparência observados em outras instituições de ensino de Minas Gerais".
A carta reitera o repúdio da comunidade a uma ação lida como uma injustiça e exige a permanência do diretor na Escola Estadual Batista de Oliveira.
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